Quadrinhos Italianos

Mister No

Edição física disponível em Dezembro, 2023
 
FICHA TÉCNICA:
Mister No  vol. 2
ISBN 978-65-89662-53-2
Compila do 245 ao 248 da série italiana Criador: Guido Nolitta
Escritores: Del Freo, Mignacco, Marzorati, Colombo 
Ilustradores: Suarez, BignaminiDi Vitto, Valdambrini
Capa: Roberto Diso
Editor / tradutor: Alex Magnos
Gênero: Ação/aventura
País de origem: Itália
Data de Publicação: Dezembro, 2023
Formato: Fumetto, P&B, 392 páginas

Preview

Ele viveu os horrores da guerra e agora acompanha turistas pelos céus de sua nova terra natal: a Amazônia!
 
Mister No é uma série italiana em quadrinhos que teve sua publicação iniciada na década de 1970 pela Sergio Bonelli Editore. O personagem foi criado pelo escritor Sergio Bonelli (sob o pseudônimo de Guido Nolitta) e o artista Gallieno Ferri, na primavera de 1975. A série mensal regular de Mister No durou 379 edições, com a última publicada em dezembro de 2006. No Brasil, Mister No foi publicado por várias editoras, sendo a mais recente a Editora 85, que deu início à publicação da série Mister No Especial em 2018. Agora a Red Dragon dará início ao retorno de sua série regular com a publicação de Mister No vol 1.
 
Quem é Mister No?
Mister No é o apelido de Jerome Drake Junior ou, simplesmente, Jerry Drake, um ex-soldado que serviu no exército dos Estados Unidos e que, após a Segunda Guerra Mundial, mudou-se para Manaus, no meio da Floresta Amazônica brasileira, para escapar dos horrores da guerra. Meio herói, meio anti-herói, ele luta por sua própria paz e tranquilidade, algo que ele espera obter nesses territórios selvagens, trabalhando como piloto de avião e guia turístico, pilotando seu Piper. Seu melhor amigo é o alemão Otto Kruger, que ele conheceu em São Luís. Otto foi apelidado de Esse-Esse (S-S) pelos brasileiros por causa de seu passado como oficial do exército nazista alemão. Mister No, como Esse-Esse, é um sujeito ocioso que gosta de passar o tempo na cantina de Paulo Adolfo, bebendo cachaça e flertando com as garotas, e muitas vezes se envolvendo em atividades perigosas e situações problemáticas contra sua vontade. Embora muitas das aventuras de Mister No aconteçam no Brasil, algumas se passam em outros países da América Latina, América do Norte, Europa, África e Ásia.
 
Nossas publicações
Mister No tem uma longa hiatória de publicação no Brasil, muitas vezes de forma confusa, por isso a Red Dragon irá apresentar aos leitores duas séries que compilarão as edições da série regular original italiana. A primeira série, chamada simplesmente Mister No, irá compilar (em ordem cronológica) as edições italianas do número 241 ao 379. A segunda série se chamará Mister No Clássicos e irá compilar as aventuras dos primórdios até a edição 240 intaliana. Todos os volumes de nossas publicações terão, em média, entre 390 a 400 páginas.
 
Nesta edição:
Jogos Perigosos — Mister No, Esse-Esse e Shona chegam à Cuba oprimida pela ditadura de Fulgencio Batista. Lá eles encontram um general cubano louco, um pintor revolucionário, envolvidos nos jogos de poder ocultos da CIA…
 
Fuga do Inferno — Mister No está preso ne prisão mexicana Todos Los Angeles. Um dos prisioneiros é, na verdade, um membro da Legião dos Não-Vivos, a organização japonesa que o persegue, e Jerry quer interrogá-lo. Mas há quem faça duplo jogo naquele inferno…
 
O Segredo da Cripta -—No cemitério de uma aldeia mexicana chamada Hermanas, há uma montanha de dinheiro. Criminosos haviam escondido o fruto de um roubo no cadáver de um de seus cúmplices. Um deles, Pickens, volta para recuperar o dinheiro, mas seu caminho cruza com o de Mister No. E que segredo Enrique, o velho zelador do cemitério, esconde?
 
Um Estrangeiro em Redención — Redención. México. Uma espécie de Shangri-la do crime povoada por criminosos em fuga que esperam viver no luxo, rodeados de belas mulheres, mas a cidade pertence ao cruel El Jefe, que toma o dinheiro de todos, explora-os e não os deixa sair da cidade. Até que Mister No chega em Redención…

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Conheça do criador

SERGIO BONELLI

Guido Nolitta: o criador de Mister No.

Mister No foi criado em 1975 por GUIDO NOLITTA, pseudônimo de SERGIO BONELLI. O autor foi inspirado a criar o personagem por suas experiências de viagem, pois estava “apaixonado” pelo Brasil e possuía um profundo conhecimento da floresta amazônica e do Saara. Bonelli disse que a figura de Mister No lembra o Capitão Vega, o piloto de um avião de turismo que ele conheceu pessoalmente durante suas viagens ao redor do mundo. Esse toque pessoal também explica o realismo que caracteriza a série: os lugares visitados por Mister No, assim como muitos dos personagens que Mister No conhece e alguns dos episódios em que ele aparece, desenham suas origens diretamente da experiência do autor.

Nascido em Milão, em 2 de dezembro de 1932, Sergio é filho de Gian Luig Bonelli, o homem que criou Tex Willer e muitos outros heróis das histórias em quadrinhos italianas. Para se distinguir de seu pai, Sergio preferiu assinar seus roteiros com o pseudônimo Guido Nolitta. A estréia de Sergio Bonelli como autor de textos ocorreu em 1957, quando ele traduziu a série espanhola “Verdugo Ranch” para o italiano e também escreveu o episódio final, ilustrado por Franco Bignotti. Bignotti também desenvolveu visual do primeiro personagem concebido por Nolitta: “Un ragazzo nel Far West”, datado de 1958. No mesmo período, Nolitta também escreveu alguns episódios de “Il Piccolo Ranger” e em 1960 compôs “Il Giudice Bean”, uma brilhante série composta por apenas seis episódios ilustrados por Sergio Tarquinio. A associação com Tarquinio também foi renovada para “Il ribelle”, um conto criado no mesmo ano.

Mas 1960 também foi o ano do encontro entre Sergio Bonelli e o ilustrador Gallieno Ferri: Bonelli e Ferri decidiram se engajar em atividades conjuntas, que antecederam a criação, em 1961, de Zagor, uma série na qual quase todas as histórias eram compostas por Nolitta até 1980. Em 1975, Bonelli criou o Mister No, um piloto de Piper a meio caminho entre um andarilho e um aventureiro, no cenário da América do Sul nos anos cinquenta. Em 1977, ele compôs um roteiro para Aurelio Galleppini intitulado “L’uomo del Texas” e, ao mesmo tempo, começou a confiar anonimamente a Galep e outros ilustradores algumas de suas histórias para Tex. Em 1985, ele assinou a aventura final da saga “The Little Ranger” e, em 1990, lançou a minissérie “River Bill”, com arte de Francesco Gamba.

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